SIMCA TEMPESTADE PRONTO

Como dois dias passam rápido por aqui. Está pronto finalmente. Espero que apreciem e degustem sem moderação. E claro, encomendem às centenas.
Vem mais Simca por aí, aguardem.

Comentários

Anônimo disse…
Parabens Mauricio, ficou muito bom.
Voce com sua arte estão ajudando muita gente a conhecer um pouco de nossa história. Afortunadamente temos hoje algumas PESSOAS como voce(instituições só sei da ULBRA....) que estão preocupadas em guardar para a posteridade a história do nosso automobilismo.
Mauricio Morais disse…
Obrigado Mário. Coloque em sua lista o Museu do automobilismo brasileiro, do Paulo Trevisan, que quando abrir suas portas será como a DisneyLândia pra quem gosta.
Anônimo disse…
A “maternidade do tempestade”; tópicos postados no fórum de discussão Simca:
[www.simca.com.br]

tato,
o tempestade foi à base do solda aqui e corta lá. e a carroceria, moldada por gente com habilidades, embora de outra seção na simca, distante da área de desenvolvimento, onde pontificava o gaston perrot. foi feita - ou cometida - em pedados de chapa de alumínio, ancorados na treliça.
filho único de mãe viúva, entrada na menopausa.
gtx

GTX , meu jovem !
Quanto à maternidade , seja quem for , desenhou um belo carro !
Não foi coisa de simplesmente colocar uma nova cobertura sobre o monoposto , houve grande esforço estilístico !
Quem o desenhou ?
Equipe Simca ? Não , só não , teve algum bom lápis aí ! Há sutileza de desenho aí , bem além de "carreteira " ! E , a manufatura.....
Nada da elementaridade do Ventania ...
O melhor é que não se trata de cópia de nada , tal como o Brasinca/Uirapuru , deste último , "achadores" o consideram cópia do Jensen Interceptor , desde que o Dr. Penteado trouxe um para cá , naturalmente !
Inda bem que do Tempestade não tenho ouvido qualquer comentário a respeito !
Grande abraço.....TATO

tato,
o tempestade foi piração pessoal do perrot. até mesmo o anísio campos, periférico à área de competição, arrepiou-se com o negócio, em especial a improvização para aplicar um eixo rígido onde havia um transaxle.
creio, não houve desenhos, mas conceitos, riscos, e corta daqui, puxa, cobre lá, prende aqui, ...
gtx

GTX, não se esqueça que a suspensão Maserati era “De Dion”, portanto tão rígida quanto o eixo traseiro da Simca. A vantagem era o conjunto câmbio / diferencial ser único (translaxe) e esta suspensão utilizar um único feixe de molas, montado transversalmente.
O erro do Perrot foi utilizar integralmente a suspensão traseira do Chambord. Ele poderia ter usado no eixo traseiro Simca um único feixe de molas e uma barra Panhard, mas qual seria o resultado? Sabemos que a utilização dos 2 feixes de molas tornou o carro uma perereca. Provavelmente ele não quis utilizar o conjunto traseiro da Maserati, pois já conhecia seus resultados. Lembre-se, o Ciro utilizou a 250F com motor Simca de 61 até 63 e os melhores resultados conseguidos foram um 2º lugar em Interlagos (29/06/63) e um 2º lugar em Araraquara (25/08/63).
Quanto à carroceria, o Toco afirma ter sido desenhada pelo Anísio Campos (versão não confirmada e nem desmentida). Se algum dia a réplica for construída, surgirão muitos “donos” para esta carroceria...
rusiq,

rusiq,
o anísio declina da honra. tanto para o tempestade quanto para o ventania, muito melhor em estilo e limpeza.
quanto ao eixo traseiro simca quer-me parecer que o orçamento para este livre pensar, era o emprego de toda a mecânica simca, não seria verba de engenharia, mas de propaganda, forma de capitalizar projetadas vitórias com o novo motor tufão.
também não sei - e nunca perguntei ao ciro enquanto ele podia responder - se vendeu o carro completo, ou se foi ele que tirou componentes, como câmbio e diferencial, ou se isto foi removido na simca.
gtx


(gtx – Roberto Nasser / tato - Carlos E. Wahrlich / rusiq – Rui Siqueira)
gtx disse…
maurício, parabéns, belo trabalho.
o museu do automóvel tem interesse numa reprodução do tempestade - e de outros nacionais, sós ou em bloco.
fale-me por jrnasser@gmail.com para cotações, transporte etcccc.

mario stivalet, para sua alegria há outro museu formal, oficial, particular, e com exclusividade dedicado a preservar a idéia, documentos e, quando consegue, algumas unidades de veículos que representaram a mão nacional.
É o museu do automóvel, em brasília, neste período recebendo uma exposição da cni - 200 anos de indústria no brasil.