RENAULT GORDINI - EQUIPE TORKE

Para fechar o dia. Amanhã se houver tempo publico algumas histórias vividas pelo Águia dentro desse bólido, e um pouquinho do que foi a Equipe Torke. Até!

Comentários

Anônimo disse…
Gostaria de contar duas historinhas de corridas das quais participei - uma nos anos 60 e outra nos anos 80, mas que tiveram um mesmo personagem central: Luiz Pereira Bueno.

1) Corrida de uma hora no Autódromo Paulo Pimentel, em Curitiba, 1968. Corri com esse Renault 1093 No 72 ( azul e Branco ) de 850 cc patrocinado e preparado pela Torke, uma oficina da rua Jesuíno Pascoal (bairro Santa Cecília, em São Paulo) comandada por Luiz Carlos Fagundes "O Tigrão" e apoio da Pintal Car (do famoso Sid Mosca). Venci depois de disputar com o Luiz Pereira Bueno, que pilotava outro Renault 1093 de No 47 de cor azul claro . o Fausto Dabur com outro Renault 1093 - azul escuro finalizou em 3o lugar. Esse carro do Luizinho era de propriedade do Cláudio Daniel Rodrigues (construtor dos primeiros karts brasileiros, em 1959-1960), mas havia sido preparado (escondido penso eu ) no departamento de competições da Willys. Como a fábrica não estava disposta a colocar na pista os carros amarelinhos oficiais, escalou o Luizinho (que era piloto oficial da Willys na época) para tentar vencer com um carro de uma equipe independente mais , na verdade, tinha o motor e o câmbio dos carros de fábrica.
Esta vitória foi uma surpresa para o Luizinho e uma realização para mim, que além de jovem corria por uma equipe particular. Fiquei logo atrás do Luizinho a partir da metade da corrida e passei por ele na última volta, quando ele abriu demais na curva Sul. Fiquei mais feliz ainda quando recebi os cumprimentos dele após o termino da corrida
2) Em 1983, o Luizinho me emprestou um Opala Stock Car (da ex-equipe Basf ) para que eu, o Dedê Gomez e o Mike Mercedes ( que era sócio do Luizinho na equipe Basf ) disputassemos as Mil Milhas Brasileiras daquele ano. Caberia a mim e ao Dedê Gomez conseguir os patrocínios (Banco Comind e CCE). Com a ajuda do Silvano Pozzi (da Silpo), preparamos um Stock "manso" pensando na resistência e, também, em parar menos vezes. Nosso carro era mais lento ( Obtivemos o 15o tempo nas provas classficatóras mas o Stock ficou muito mais econômico. Andávamos duas horas e meia sem parar, enquanto os Stock "bravos" tinham autonomia para andar uma hora e meia no máxmo . A maioria deles pararam por quebra do câmbio ( 3a marcha )
Nossa estratégia estava certa. Faltando umas três horas para acabar a corrida, queimou uma junta do coletor de admissão e o carro perdeu rendimento. Estávamos em 2º lugar, atrás de um Passat Divisão 3 , preparado pelo Ico Cilento e pilotado pelo Vicente Correa, Waldir Silva e Fausto Wajchemberg. Nas últimas voltas, o Passat ficou sem freios e se arrastava na pista, mas não deu tempo de alcançá-los. Ficamos em 2º e vencemos na categoria Stock Car. Eu devo ter pilotado acho que uns 60 % da prova/
abraço a todos
Luiz Evandro "Águia"
Anônimo disse…
Quanta mentira !!! Tá Louco